sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Se a passagem aumentar, a indignação vai voltar!

Já esta marcada a volta dos indignados!
Dia 2 de Janeiro, às 8horas, na Praça do Fripisa - Ponto da "farsa de integração" do Prefeito Elmano 


domingo, 11 de dezembro de 2011

Adesão da UESPI ao NOVO ENEM: Ruim sem ele, Pior com ele.

                                                                                             Da Assembleia Nacional de Estudantes - Livre [Por Leonardo Maia]








A falta de estrutura, física e de pessoal, da UESPI, há muito tempo deixou de ser uma novidade. Entretanto, cada dia que passa as dificuldades vão se tornando maiores e cada vez mais explícitas. No vestibular desse ano, mais de 20% dos inscritos são de fora do estado. Ou seja, são quase 6.200 estudantes que, caso passem no vestibular da UESPI, não terão garantido nenhuma política de permanência na universidade. Sem restaurante e residência universitária, os estudantes que vem do interior ou de outros estados, precisam se sacrificar e dividir seu tempo entre estudo, trabalho e academia. A grande maioria não tem conseguido efetivar essa façanha e acabam desistindo do sonho de ser um profissional formado e qualificado, por falta de condições financeiras
Não bastasse isso, a administração da IES esta lançando a proposta de adesão ao novo ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), proposta que deve ser discutida na próxima quarta-feira, dia 14, na reunião do Conselho Universitário. Se absorvermos apenas o discurso da reitoria, essa proposta seria indiscutível e a aprovação seria certa, uma vez que a universidade receberia uma contrapartida do governo federal, algo estipulado em cerca de 4 milhões de reais. ENTRETANDO, o montante de dinheiro não chega nem perto do que a UESPI necessita para efetivar uma melhora significativa em sua estrutura, assim como na sua política de permanência estudantil.
Com a adesão ao novo ENEM, a UESPI possibilitará que o número de estudantes inscritos de fora do Piauí, que em 2011 foi de 20%, possa dobra ou quem sabe triplicar, uma vez que a instituição estará se inserindo em um processo nacional de seleção (SISU - Sistema de Seleção Unificado). Como mais estudantes de fora do estado e sem quase nada em política de permanência (Restaurante universitário, residência universitária, ampliação de bolsas trabalho, creches, livros atualizados, etc.), a tendência é que se aumente significativamente o número de evasão na universidade.
Não há como oferecer essa mobilidade sem investimento suficiente para garantir a permanência dos estudantes nas instituições de ensino superior. Precisamos reivindicar mais verbas para a UESPI, Já. Porque a necessidade dos estudantes é urgente, por nossa fome de R.U. é imediata. Participe e construa a Campanha “Estudante tem Fome de R.U.” e lute por condições dignas de estudo.  
Mas só conseguiremos isso com o investimento de mais verbas na UESPI, por isso vamos todos e todas para a ALEPI, na quarta-feira, às 9horas da manhã, pedir 5% do Orçamento Estadual na UESPI. Essa percentagem corresponde ao montante de 237 milhões de reais anuais. Em 2011 o repasse destinado à UESPI seria de 110 milhões, entretanto, apenas 90 milhões desse valor foram repassados. Em 2012 está previsto um investimento d 137 milhões, um valor irresponsavelmente menor que os 228 milhões que podem ser destinados à Assembleia Legislativa do Piauí.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

[UESPI] Estudante tem fome de R.U.


Estudantes da UESPI e Sindicato dos Docentes, no dia 7 de Dezembro, ontem, fizeram um  PANELAÇO nos corredores da Assembleia Legislativa do Piaui. Reivindicamos mais verbas para a universidade e a construção de um Restaurante Universitário (R.U.) que pasmem, não existe em nenhum dos 28 polos e campis da UESPI.

A manifestação, que é parte da Campanha #SOSUESPI, em defesa de uma universidade pública, gratuita e de qualidade, oferecia aos deputados um pouco do cardápio do R.U. da Instituição, ou seja, panelas e pratos vazios. Ao mesmo tempo, revindicava mais verbas para a universidade.

Na próxima quarta-feira, a partir das 9 horas da manhã, acontecerá a primeira votação do Orçamento Geral do Estado (na Comissão de Finanças). Estudantes e professores já estão se organizando para acompanhar a votação. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Poesia Pública e Gratuita - Por 10% do PIB na Educação Pública


       De 6 novembro a 6 de dezembro, em todo o país, será realizado um plebiscito popular nacional que abordará a questão do financiamento da Educação Pública no Brasil. O plebiscito faz parte da "Campanha nacional pelo investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação Pública, já!". 
      No Piauí, a consulta à população terá duas perguntas. A primeira é a nacional, comum a todos os estados brasileiros: "Você é a favor do investimento de 10% do PIB na Educação Pública, já?". A outra questão diz respeito à Universidade Estadual do Piauí: "Você é a favor do investimento de 5% do orçamento estadual na Uespi, já?" O resultado da votação será encaminhado ao Congresso Nacional, Assembleia Legislativa e governos federal e estadual.



                     PARTICIPE


              ORGANIZE

sábado, 19 de novembro de 2011

A Gota D’agua só caiu agora?




Eu me pergunto: a Gota D’agua só caiu agora? Nessa ultima semana, um movimento chamado GOTA D”AGUA [http://movimentogotadagua.com.br/] ganhou as redes sócias, expondo rostos bem conhecidos do público televiso brasileiro. O nome, bem sugestivo, parece dar a entender que alguma atitude recente conseguiu mostrar que Belo Monte não representa desenvolvimento para o Brasil, como se tudo o que esta acontecendo ao longo do Rio Xingu fosse algo REPENTINO.
Mas não é camaradas, a gota d’agua já caiu há muito tempo. Não é de hoje que o governo vem atacando os povos originários do Xingu e o meio ambiente amazônico. Isso fica bem perceptível quando vemos que milhares de brasileiros gretaram "Não a Belo Monte", e ainda assim as obras foram autorizadas e ate iniciaram. Movimentos Sociais, índios e povos atingidos estão organizados contra Belo Monte e em defesa do Rio Xingu.
Mas a Gota D'gua caiu ainda antes disso. Desde a década de 90, com a reforma do Estado, quando o Brasil passa a ter a PRIVATIZAÇÃO como base do novo estado que estava sendo reformado, essas políticas vêm sendo implantadas, tendo como desculpa o tal Desenvolvimento. O resultado: a precarização da condição de vida dos brasileiros.
Quando o PT assume o governo, no inicio dos anos 2000, inicia-se a pensar em uma nova política de “crescimento” (ênfase nas aspas) do país. Essa política é concretizada no final do mandato de Lula e potencializada no Governo Dilma, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Esse programa tem como objetivo principal dotar o país de infra-estrutura para animar as grandes empresas privadas do Brasil e fora dele.  
Ou seja, o governo se utiliza de obras “públicas” (mais ênfase nas aspas) para sustentar esses empreendimentos privados. Assim é Belo Monte, assim são várias obras Brasil a fora. Aqui no Piauí, por exemplo, estão construindo 5 barragens ao longo do Rio Parnaíba, rio mais importante do estado, para beneficiar empresas com a Suzano e a Vale, que estão se estalando aqui.
A lógica é simples: a Suzano ira implantar indústrias no estado, mas para isso precisa de água e energia, mas não há de onde tirar. O que o governo faz? O possível e o impossível, o pensável e o irresponsável para garantir essa energia, as barragens foram a saída encontrada. O pode parecer um absurdo (e é) está expresso em um documento da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí, chamado Plano Estadual de Recursos Hídricos, que explica qual barragem beneficiará cada empresa, exposto com nome e sobrenome.
Por fim, o Movimento Gota D’agua, apesar de algumas criticas, também cumpre um papel nesse processo, fez e faz parte dele, não podemos negar. Só acho um pouco incoerente apontar a necessidade de mobilização sem referir-se aos movimentos que há muito tempo estão organizados e mobilizados em defesa do Rio Xingu. Ao contrario disso, os Movimentos que há muito tempo estavam indo aos ruas, ocupando canteiros de obras, indo ao enfrentamento direto contra o governo e lutando em defesa Xingu é que citaram esse novo movimento que surgiu, quando deveria ser o oposto.
Índios, povos originários e movimentos sociais gritam há tanto tempo “Pare Belo Monte”, e parecem que nunca são ouvidos. Mas basta meias dúzia de artistas globais entrarem em cena, pra uma multidão de pessoas ouvirem essas questões. Infelizmente isso ainda é de praxe. Mas se estamos na luta, continuemos em defesa do Xingu.

Xingu Vivo! Vivo para Sempre!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Campanha em Defesa das TERRAS, das ÁGUAS e dos POVOS do Piauí



“Quando os problemas se tornam absurdos, os desafios se tornam apaixonantes”.

Dom Helder Câmara.




Você sabia que as terras públicas do Piauí estão sendo vendidas a preços muito baixos ao invés de serem regularizadas para quem nelas mora e trabalha? Que a área de desmatamento e plantio de eucalipto da Suzano Celulose, depois de concluída a implantação, será do tamanho do Estado do Sergipe? Que o Piauí hoje é o quarto Estado brasileiro em número de requerimentos solicitados para pesquisa mineral, ficando atrás apenas da Bahia, Minas Gerais e Goiás? Que esse número é mais de 10 vezes maior do que os pedidos registrados até 2004? Que a energia que será produzida pelas 05 hidrelétricas tem destino certo: os projetos do agronegócio? Que o Piauí entrou na rota da transnordestina para atender aos reclamos das mineradoras por transporte de minérios sem beneficiar no Estado? Que os empregos gerados pelos vários projetos para o Estado do Piauí são trabalhos pesados, descartados pelos profissionais considerados qualificados pelo mercado? Tudo isso e muito mais fazem parte da mudança de identidade do Estado do Piauí de pobre para Estado do Desenvolvimento.
Nessa busca de mudança de identidade o governo do Estado teve um papel importante, buscou gerar informações sobre as riquezas ambientais do Piauí: cobertura vegetal, minérios, água e terras em quantidade e em qualidade como atrativo para empresas do agronegócio e para a inclusão do Estado no Programa de Aceleração do crescimento - PAC. Assim nasceu o novo mapa de minérios em 2009, que atraiu empresários e infra-estrutura através de obras do PAC numa declarada intencionalidade de garantir a implantação e manutenção dos projetos privados.


Projetos de infra-estrutura
- Os de energia – carvão e elétrica;
- Aproveitamentos hidrelétricos através de barragens – cinco no rio Parnaíba;
- Rodovias – a transcerrado;
- Ferrovia - a transnordestina;
- Terras - venda de terras públicas como regularização fundiária.

Projetos privados
Monocultura – soja, cana-de-açúcar, cacau dentre outros;
Celulose – plantio de eucalipto;
Mineração – níquel, ferro, opala, diamante, vermiculita, dentre outros.

Projetos públicos e privados formam uma cadeia só. Cada um traz suas consequências, mas é necessário analisar o conjunto para se avaliar os impactos. Dentre os revelados ao governo através dos estudos ambientais estão: deslocamento compulsório de comunidades rurais, redução de territórios tradicionais (quilombolas e indígenas); inundação de terras no Piauí e no Maranhão; inutilização de áreas férteis, inacessibilidade de áreas antes usadas para o pasto de rebanhos caprinos e bovinos da região; perda de rodovia asfaltada; perda de identidade cultural local; desaparecimento de grande contingente de espécies da fauna local; danos ao patrimônio cultural da região, dentre outros.

Na busca do Estado do desenvolvimento, alguns problemas já estão sendo observado  como as terras públicas vendidas aos projetos privados, violando as posses tradicionais e de trabalhadores (as) rurais já existentes; processos autoritários de deslocamento compulsório sem as devidas indenizações; desapropriações com laudos contraditórios e não condizentes com a realidade e com valores subdimensionados, posseiros não indenizados; ampliação da área desmatada; carvoarias mantidas com vegetação nativa; não identificação das populações que serão atingidas pelas barragens; não reconhecimento da identidade quilombola de comunidades que serão atingidas; desparecimento de fauna e flora ainda não pesquisadas e clima de tensão e medo entre populações rurais que se encontram atacadas por um lado pelos projetos privados e por outro pelos projetos públicos que servem de infra-estrutura aos privados; ameaça á lideranças comunitárias, sindicais e religiosas.

Esta realidade nos convoca a construir a Campanha em defesa das terras, das águas e dos povos do Piauí. Uma campanha dos movimentos sociais; da sociedade civil, dos povos piauienses de modo geral, que tem o objetivo de mobilizar a sociedade piauiense em defesa das nossas riquezas e de nossas vidas.

Fazem parte das estratégias da campanha: articulação e mobilização das várias forças de enfrentamento ao processo em curso no Estado; identificação e monitoramento das áreas de conflito; monitoramento e denúncia da atuação das instituições dos poderes  administrativo, legislativo e judiciário que executa o processo de violação do patrimônio piauiense.

A campanha em defesa das terras, das águas e dos povos do Piauí é a expressão ativa e viva da sociedade que denuncia:
1.                                           A ação criminosa do governo piauiense que vende suas terras, licencia grandes projetos que violam direitos das populações e  degrada o meio ambiente;
2.                                           A ação criminosa do governo federal que financia a degradação ambiental e violação de direitos humanos sob o rótulo de “aceleração do crescimento”;
3.                                           A omissão de instituições de controle social e fiscalização que não fiscalizam e se fiscalizam não atuam para proteger o meio ambiente e as populações;
4.                                           A colaboração do poder judiciário no ataque ao direito das populações ao anuir com as baixas indenizações em forma de decisões judiciais.

Diante dessas denúncias, a sociedade piauiense exige dos poderes públicos e os devidos órgãos competentes, a garantia dos direitos das famílias atingidas:

1.      Levantamento imediato, minucioso e real, de todas as comunidades e famílias atingidas pelos projetos de barragens, mineração, transnordestina, transcerrados e as monoculturas de soja, cana-de-açúcar e plantio de eucalipto;
2.      Justa indenização dos reais valores correspondentes aos bens das famílias atingidas;
3.      Áreas de terras apropriadas e em condições adequadas para assentamentos de moradias e para a produção da agricultura familiar;
4.      Implantação de uma Política Ambiental, que preserve o meio ambiente, a cultura dos povos tradicionais e a biodiversidade.
E conclama a população piauiense, brasileira e internacional para engrossar a luta em defesa das terras, das águas e do povo piauiense, maranhense, cearense, de todos os Estados brasileiros e mundial.

sábado, 5 de novembro de 2011

A partir do dia 8 de novembro, vote SIM no Plebiscito Nacional pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já, no Piaui!

No Piaui, o lançamento do Plebiscito Nacional sobre o investimento de 10% do Produto Interno Bruto para a Educação Pública, Já acontecerá no dia 8 de novembro, às 9h, no auditório do Ministério Público Estadual (Prédio do Procon), durante audiência pública que discutirá o orçamento da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e os problemas estruturais da Instituição. A consulta à população terá duas perguntas. A primeira é a nacional, comum a todos os estados brasileiros: "Você é a favor do investimento de 10% do PIB na Educação Pública, já?". A outra questão diz respeito à Universidade Estadual do Piauí: "Você é a favor do investimento de 5% do orçamento estadual na Uespi, já?" O resultado da votação será encaminhado ao Congresso Nacional, Assembleia Legislativa e governos federal e estadual.

Esse escolha foi estratégica por que a UESPI, mais que qualquer outra, reflete a situação de extremo sucateamento e a precarização das universidades públicas brasileira.

A partir do dia 8, vamos às nossas universidades, escolas, praças e locais de trabalho votar SIM por mais investimento na Educação. Vamos participar e ORGANIZAR esse grande plebiscito popular, que mostrará ao Governo Federal brasileiro que o Brasil precisa de mais verbas para a educação.



Mais informações: 
Daniel Solon - (86) 9976-1400
Deborah Cavalcante - (86) 8809 3090
Luan Matheus - (86) 9803-9275
Marcos Fernandes - (86) 9991-6642
Leonardo Maia: - (86) 9963-7463
Visite o blog da campanha:
www.dezporcentoja.blogspot.com


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Breve conto de uma noite sem fim


– Nada mais a acrescentar, disse o velho de calças largas, barbudo e olhos claros. A moça, de pijamas cor de rosa e olhar vazio, tinha os braços lado a lado do seu tronco e os ombros caídos. Ela estava posta frente àquele homem que jamais tivera visto antes, ainda assim insistiu:
– Tem certeza que não viu ninguém com essas características?
O velho toma a foto em suas mãos. Passa alguns minutos em silêncio, minutos de tortura sem tamanho para o coração da pobre jovem de pijama cor de rosa, até que enfim, ele resolvesse falar:
– Ele não tem cara de bom sujeito, te roubou alguma coisa?
– Sim, reponde a moça, com uma voz apática: nem triste, nem feliz. Apenas apática.
Os dois parecem paira sob um nebuloso espectro de espera da resposta, como se um estivesse esperando o outro falar e o outro estivesse esperando um falar. Assim se passaram três longos minutos, até que:
– Você o viu? Pergunta a moça mais uma vez.
– Não tem medo que eu lhe faça o mesmo mal que ele fez? Disse o velho, se levantado do canto escuro onde estava sentado, com um olhar não tão confiável.
– O que ele me fez, ninguém mais é capaz de fazer, disse a moça ao tempo que dava as costas para velho barbudo e, sem mais nada a acrescentar, sumiu na escuridão!
­­– O que ele lhe roubou? Grita o velho. Mas nenhuma resposta ecoa da escuridão. O velho aguardou alguns minutos. Olhou três ou quatro vezes para o caminho que a jovem tinha seguido, deu os ombros, e sentou novamente no seu canto. O velho dormiu, por alguns minutos, ate que, assustado, acorda com um som de histeria e gritos de desespero. Depois de algum tempo tentando entender os gritos, ele desiste e volta ao canto onde dormia.
- minha vida. Diz uma voz rouca, sem expressão!
O velho levanta, arrepiado dos pés a cabeça, olhos esbuguelados, sobrancelhas levantadas, boca entreaberta, e punhos cerrados, como quem fosse a uma briga de vale-tudo.
- minha vida. A voz repete mais uma vez.
O velho não estava entendendo nada, deu círculos e círculos no local, mas não conseguiu ver ninguém em volta.
- esta ai resposta que queria. Diz a voz com tom de despedida.

"O primeiro senso é a fuga! bom, na verdade é o MEDO, daí então a fuga!" [TM]
Quado pareceu acabar, a noite teve prosseguimento. E o fim agora não chegava, so desalento o tormento! E o Medo!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Novo ENEM mais uma vez mostra sua ineficiência como forma de Seleção Nacional



Desde quando o ENEM começou a ser utilizado como método de seleção para acesso às universidades federais do Brasil inteiro, em 2009, uma seria de erros e contradições trouxeram a tona um grande debate em torno da eficiência do exame e do modo “democrático” de acesso ao ensino superior, por ele proposto.

Não há igualdade de acesso, entre desiguais em direitos!

O ENEM vem quer impor uma política que nunca foi experimentada pelo nosso país, e não estou falando de uma nova forma de acesso à universidade, estou falando de uma política que pretende aplicar uma única prova a todos os estudantes, do país inteiro, pelo simples motivo de que “TODOS SOMOS IGUAIS”, como bem diz nossa constituição. Mas todos sabem que esses direitos iguais só existem no papel, e olhe lá.
O Novo ENEM, de forma desigual, coloca em pé de igualdade os estudantes do Instituto Dom Barreto (PI), segunda melhor nota do ENEM, e os da Escola Municipal Francisco José dos Santos, de Santa Rosa do Piauí (PI), terceira pior nota do ENEM. E isso se alastra pelo país inteiro, das mil piores escolas, segundo o exame, 704 são públicas.
 Os estados com as melhores escolas dos pais são o Rio de Janeiro (35 escolas), Minas Gerais (28) e São Paulo (15). Os três, sozinhos, concentram 78% das escolas do "top 100" do Brasil. Ou seja, o ENEM dessa forma cria verdadeiros centros de excelência no sul e sudeste do país, enquanto as regiões norte e nordeste continuam excluídas e condenas à miséria perpetua.

O Exame nacional que não se sustenta em se mesmo!

A cada ano que passa o Novo ENEM oferece provas concretas de sua ineficiência como exame nacional. Logo em 2009, quando passou a ser usado como forma de seleção em universidade públicas, a prova do ENEM vazou e o exame teve que ser remarcado, no Brasil inteiro. No ano seguinte, 2010, uma falha mais grotesca ainda: erros de impressão no caderno de texto e no cartão resposta, que custaram 140 milhões de reais aos cofres públicos, provocou o adiamento e remarcação das provas para os estudantes atingidos, novamente, em todo o país.
Agora em 2011, quando pensavam que o Exame iria passar em leso, mais uma prova de sua ineficiência: 13 questões vazaram em um simulado aplicado pelo colégio Chirstos, de Fortaleza. Fato que resultou na anulação das questões, novamente, para o país inteiro, pela Justiça Federal. Sendo que a Justiça Federal estudou ainda a possibilidade de cancelamento da prova. Apesar disso, o Ministério da Educação, através do INEP, Acredita que essa foi uma decisão errônea e vai recorrer ate o fim da semana.
Portanto, para além das causas contraditórias apontadas acima, as causas funcionais também preocupam. Um método avaliativo, que a cada ano prejudica milhares de estudantes, pela sua ineficiência e principalmente, porque essa ineficiência não se dá somente no âmbito do local onde ocorreu o erro, mas no Brasil inteiro.

domingo, 30 de outubro de 2011

Corrupção e muito descaramento: TCU investiga repasses de dinheiro do Governo à UNE.


UNE e sua pelegice sem fim! É estarrecedor ver no que se transformou a União Nacional dos Estudantes. O que no passado foi um grande instrumento de luta em defesa da Democracia nacional, hoje é uma ninho de corrupção, burocratização e roubalheira. 

Depois da entrada do PT no governo, começamos a ver nitidamente uma relação bem carinhosa entre a UNE e o Governo. Sobretudo, em 2007, quando os estudante do Brasil inteiro iniciaram um processo de ocupações de reitoria, contra a reforma universitária, e a UNE se mostrou apática nesse processo. A recompensa dessa camaradagem da União Nacional os Estudantes para com o Governo (que fragilizou significativamente o Movimento Estudantil Nacional) foi 42 milhões de reais que a entidade recebeu desde 2003. 

Hoje, o presidente da UNE, Daniel Iliescu, recebe um mísero salário de mais de 2 mil reais por mês. Isso é pouco se compararmos com os mais de 500 mil reais que o Tribunal de Contas da União - TCU suspeita ter sido roubado, em 2008, na Caravana Estudantil da Saúde, promovida ela entidade. “É evidente o descaso da UNE com o patrimônio público. Fico estarrecido de ver tanto dinheiro do povo usado sem obediência...” disse Marinus Marsico, procurador do TCU que, depois de inciar essas investigações sob a notas fiscais da entidade, detectou uma serie de gastos inexplicáveis, como este de 2008 e como o de 2007, onde foram gasto milhares de reais, vindo do suor da classe trabalhadora, com caixas de cervejas, garrafas de uísque escocês e de vodca, sob o pretexto de promover atividades culturais da UNE.

A falida União Nacional dos Estudantes, que é composta majoritariamente pela União da Juventude Socialista - UJS (que de socialista não tem nada), ou seja, pela corja pelega e oportunista do PCdoB, além do distanciamento progressivo da base e de não estar mais inserida nas lutas em defesa da educação e dos interesses estudantis, transformou-se em uma verdadeira ferramenta de alienação usada pelo governo federal. Há muito tempo a UNE não nos representa mais! 

Tudo isso vez surgir uma nova conjuntura no Movimento Estudantil brasileiro, uma conjuntura de reorganização do ME por fora da UNE. é preciso que se compreenda que a lutas estudantis hoje não se passam mais por aquelas estruturas. É preciso erguer novos rumos pra o movimento estudantil, rumos estes que perpassam fundamentalmente a construção de uma sociedade mais justa, igualitária, sem opressores e sem oprimidos. 

Por um novo movimento estudantil! 


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Fonte: Veja Online: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/eles-bebem-voce-paga

Vale mesmo apena gastar R$2,10 na tarifa, caso haja integração?



A auditoria na planilha de transporte, reivindicação da sociedade teresinense a mais de três meses, serviu apenas como uma manobra do SETUT e da Prefeitura para legitimar um aumento ilegal e irresponsável da tarifa de transporte coletivo, tentando ludibriar a população e esfriar os ânimos dos mais de 20 indignados e indignadas de Teresina. Mas não vai ser tão fácil assim!

A própria auditoria apresenta dados absurdos, no que se refere ao lucro dos empresários de transporte em Teresina que variou de 80,5% para 226%, entre 2009 e 2010. E eles ainda querem que a população teresinense acredite que as empresas estão funcionando no limite de suas condições financeiras. Mesmo assim, o resultado da auditoria apontou que o valor da tarifa deverá ser R$2,10. 

Agora, mais uma manobra foi apresentada. A prefeitura diz que só irá reajustar o valor da passagem quando for implantado o sistema de integração. Você acha que isso é algo bom? Acha que isso justifica o aumento? Eu acho que não e digo por quê!

Primeiro porque o modelo de integração que a STRANS quer implantar é ridículo. Quem pega dois ônibus, por exemplo, da zona sul à zona norte, irá pagar a passagem normal na primeira viagem e uma outra passagem de menor valor (que ainda não foi estabelecido quanto será) na segunda. Segundo a Alzenir Porto, "inicialmente será assim, até como forma de garantir a implantação do sistema de integração. Será uma passagem menor do que a tarifa normal", justificou.

Mas, que tipo de integração é essa que ira permitir que a população continue pagando uma passagem a cada ônibus? Mesmo com a integração, o SETUT continuará ganhando lucros exorbitantes e enchendo os bolsos dos empresários através do suor da classe trabalhadora e dos estudantes de Teresina. Mais uma vez a prefeitura vem como uma proposta ridícula, mostrando quais os interesses que eles estão defendendo.

A superintendente a Strans afirmou ainda que somente quem estiver incluso no Sistema de Bilhetagem Eletrônica terá direito à tarifa reduzida, caso contrário, o usuário de transporte terá que pagar duas passagens. E ainda não informou se haverá custo para a retirada desses cartões.

Isso tudo só reafirma a necessidade cada vez mais evidente de termos uma empresa municipal de transporte coletivo em Teresina. Só assim, sem o lucro exorbitante dos empresários e investindo esse valor na melhoria dos transportes, é que teremos uma tarifa mais acessível, paradas mais estruturadas, ônibus de qualidade e etc. Claro que tudo isso, com a participação da sociedade civil, para evitar que a corrupção atinja mais esse serviço.

6º Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul




A Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul chega em sua sexta edição, alcançando 27 capitais brasileiras. Trazendo uma proposta de produção cinematográfica que muitas vezes é inalcançada pela população e que refletem sobre os diretos humanos que são desrespeitados em inúmeros países mundo a fora.


Esse ano a mostra ocorre de 10 de outubro a 1 de dezembro. Em Teresina acontece entre os dias 3 e 9 de novembro, no Teatro 4 de Setembro, Sala Torquato Neto (123 lugares), R. Álvaro Mendes, S/Nº - Centro, ENTRADA FRANCA,  Contatos Produção: Elaine- 9937-1231 ou Jéssica- 94457446.

Confira a programação:

03/11 - QUINTA-FEIRA
19h00 - Sessão de Abertura
- DOCE DE COCO - Allan Deberton (Brasil, 20 min, 2010, fic).
- TEMPO DE CRIANÇA - Wagner Novais (Brasil, 12 min, 2010, fic).
- MÁSCARA NEGRA - Rene Brasil (Brasil, 15 min, 2010, fic).

Classificação indicativa: 14 anos
04/11 - SEXTA-FEIRA

 - 14h00     (Programa 16)
- TEMPO DE CRIANÇA - Wagner Novais (Brasil, 12 min, 2010, fic). 
   Direito da criança e do adolescente
- ARQUITETOS DA NATUREZA - Cléa Lúcia (Peru/ Brasil, 25min, 2011, doc).
    Populações tradicionais/ Civilizações Pré-Colombianas no Peru
TAVA - PARAGUAI TERRA ADENTRO - Lucas Keese/ Lucía Martin/ Mariela Vilchez (Argentina/ Brasil/ Paraguai, 70 min, 2011, doc).
    Direito à terra, Direito Agrário (Assentamento de Camponeses Paraguaios)
Classificação indicativa: 10 anos

-  16h00     (Programa 10)                   
                                      
BALA PERDIDA - Maurício Durán Blacut (Bolívia, 52 min, 2010, doc).
   Segurança Pública
- NO FUTURO - Mauro Andrizzi (Argentina, 60min, 2010, fic).
   Diversidade Sexual
Classificação indicativa: 10 anos    

- 18h00   (Programa 4)                    
- ORQUESTRA DO SOM CEGO - Lucas Gervilla (Brasil, 13 min, 2010, doc).
   Necessidades Especiais/ Deficiência Visual
- POLIAMOR - José Agripino (Brasil, 15 min, 2010, doc).
  Afetividade/ Diversidade Sexual/ Relacionamento homoafetivo
- CAMPONESES DO ARAGUAIA - GUERRILHA VISTA POR DENTRO - Vandré Fernandes (Brasil, 73 min, 2010, doc).
   Direito à terra/ Direito a Memória
Classificação indicativa: 10 anos

20h00  (Programa 18)                    
- ARAGUAYA - A CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO - Ronaldo Duque (Brasil, 105 min, 2005, fic).
 Direito a Memória/ Guerrilha Araguaia
Classificação indicativa: 12 anos
05/11 - SÁBADO

14h00  (Programa 8)
- DOCE DE COCO - Allan Deberton (Brasil, 20 min, 2010, fic).
   Direito da Criança e do Adolescente
- CORTINA DE FUMAÇA - Rodrigo Mac Niven (Brasil, 88 min, 2010, doc).
   Segurança Pública/ Uso de Drogas/ Legalização das drogas no Brasil e no Mundo
Classificação indicativa: 12 anos

16h00   (Programa 19)
- CABRA CEGA - Toni Venturi (Brasil, 107 min, 2005, fic).
  Direito a  memória  e a verdade/ Direitos Humanos/ Ditadura Militar
Classificação indicativa: 14 anos

18h00  (Programa 20)
- BICHO DE SETE CABEÇAS - Laís Bodanzky (Brasil, 74 min, 2000, fic).
  Saúde mental e Direitos Humanos
Classificação indicativa: 14 anos

20h00  (Programa 21)
- CENTRAL DO BRASIL - Walter Salles (Brasil, 112 min, 1998, fic).
   Direitos da Criança e do Adolscente/ Direito a Educação e a Solidariedade
Classificação indicativa: 16 anos
                 
06/11 - DOMINGO

14h00  (Programa 12)
- SOBRA UMA LEI - Daiana Di Candia/ Denisse Legrand (Uruguai, 36 min, 2011, doc).
   Ditadura  Militar no Uruguai
- PEQUENAS VOZES - Óscar Andrade e Jairo Eduardo Carrillo (Colômbia, 76 min, 2010, doc).
  Animação  - direito da Criança e do Adolescente/ Integridade Física
Classificação indicativa: 10 anos

16h00   (Programa 22)
- CHUVAS DE VERÃO - Carlos Diegues (Brasil, 93 min, 1977, fic).
  Direito do idoso
Classificação indicativa: 16 anos

18h00  (Programa 23)
- MORANGO E CHOCOLATE - Tomás Gutiérrez Alea/ Juan Carlos Tabío (Cuba/ México, 110 min, 1993, fic).
   LGBT/ Democracia e Direitos Humanos
Classificação indicativa: 14 anos

20h00  (Programa 11)
- A TERRA A GASTAR - Cássia Mary Itamoto/ Celina Kurihara (Brasil, 6 min, 2009, animação).
   Economia e Direitos Humanos/  Consumo Desenfreado
- OS INQUILINOS (OS INCOMODADOS QUE SE MUDEM) - Sérgio Bianchi (Brasil, 103 min, 2010, fic).
  Segurança Pública

Classificação indicativa: 14 anos
07/11 - SEGUNDA-FEIRA

14h00 - Sessão Audiodescrição  (Programa 3)
- DIÁRIO DE UMA BUSCA - Flávia Castro (Brasil/ França, 105 min, 2010, doc).
  Direito à Memória/ Ditadura Militar no Brasil
Classificação indicativa: 10 anos

16h00  (Programa 6)
- CAFÉ AURORA - Pablo Polo (Brasil, 19 min, 2010, fic).
    Pessoas com Necessidades Especiais
- CONFISSÕES - Gualberto Ferrari (Argentina/ Brasil/ França, 90 min, 2011, doc).
   Ditadura Militar Argentina
Classificação indicativa: Livre

18h00  (Programa 2)
- A GRANDE VIAGEM - Caroline Fioratti (Brasil, 15 min, 2011, fic).
  Direito do Idosos/ Direito dos Indígenas/  Democracia e Direitos Humanos
- AVÓS - Carla Valencia Dávila (Equador/ Chile, 93 min, 2010, doc).
  Direito dos idosos
Classificação indicativa: Livre

20h00  (Programa 14)
- DAMA DO PEIXOTO - Allan Ribeiro/ Douglas Soares (Brasil, 11 min, 2011, doc). 
  Dignidade Social
- QUEM SE IMPORTA - Mara Mourão (Brasil, 96 min, 2011, doc).
   Economia Solidária/ Empreendedorismo Social
Classificação indicativa: 10 anos

08/11 - TERÇA-FEIRA

14h00 - Sessão de Audiodescrição  (Programa 24)
DOCE DE COCO - Allan Deberton (Brasil, 20 min, 2010, fic).
TEMPO DE CRIANÇA - Wagner Novais (Brasil, 12 min, 2010, fic).
MÁSCARA NEGRA - Rene Brasil (Brasil, 15 min, 2010, fic).
A GRANDE VIAGEM - Caroline Fioratti (Brasil, 15 min, 2011, fic).
GAROTO BARBA - Christopher Faust (Brasil, 14 min, 2010, fic).
O PLANTADOR DE QUIABOS - Coletivo Santa Madeira (Brasil, 15 min, 2010, fic).
Classificação indicativa: 14 anos

16h00  (Programa 1)
- ACERCADACANA - Felipe Peres Calheiros (Brasil, 20 min, 2010, doc).
  Direito à justiça
- A OCUPAÇÃO - Angus Gibson/ Miguel Salazar (Colômbia/ EUA/ França, 88 min, 2011, doc).
  Direito e Serviço Social
Classificação indicativa: 12 anos

18h00  (Programa 7)
- GAROTO BARBA - Christopher Faust (Brasil, 14 min, 2010, fic).
   Diversidade Sexual/ Direito da Criança e do Adolescente
- ASSUNTO DE FAMÍLIA - Caru Alves de Souza (Brasil, 13 min, 2011, fic).
  Cidadania LGBT
- COPA VIDIGAL - Luciano Vidigal (Brasil, 75 min, 2010, doc).
   Inclusão Social/ Direito ao Esporte / Direito da Criança e do Adolescente
Classificação indicativa: 12 anos

20h00  (Programa 9)
D.O.R - Leandro Goddinho (Brasil, 4 min, 2010, doc).
SILÊNCIO 63 - Fábio Nascimento (Brasil , 23 min, 2011, doc).
E A TERRA SE FEZ VERBO - Erika Bauer (Brasil, 77 min, 2011, doc).
Classificação indicativa: 12 anos 
09/11 - QUARTA-FEIRA

14h00  (Programa 13)
- BARRAS E BARREIRAS, RETRATO DE KELLY ALVES - Riccardo Migliore (Brasil, 38 min, 2011, doc).
  Trabalho/ Cidadania LGBT/ Transexualidade
- QUATRO LITROS POR TONEL - Belimar Román Rojas (Argentina/ Venezuela, 70 min, 2010, doc).
   Direito ao trabalho/Direitos da Mulher/ Meio Ambiente/ Economia
Classificação indicativa: 12 anos

16h00  (Programa 17)
- DO OUTRO LADO DO MURO - Eleonora Menutti (Argentina, 12 min, 2010, doc).
   Saúde Mental/ Direitos Humanos/ Combate a tortura/ Ditadura Miltar Argentina
- ENTRE VÃOS - Luísa Caetano (Brasil, 20 min, 2010, doc).
   Populações Quilombolas e Afro-descendentes/ Populações Tradicionais/ Comunidade Kilombola  
   Kalunga em Goiás.
 - VOCACIONAL, UMA AVENTURA HUMANA - Toni Venturi (Brasil, 77 min, 2011, doc).
    Educação e Direitos Humanos / Educação Pública
Classificação indicativa: Livre

18h00  (Programa 15)
- O PLANTADOR DE QUIABOS - Coletivo Santa Madeira (Brasil, 15 min, 2010, fic).
   Economia e Direitos Humanos
- MÁSCARA NEGRA - Rene Brasil (Brasil, 15 min, 2010, fic).
  Relacionamento LGBT
- UMA NOVA DANÇA - Nicolás Lasnibat (Chile/ França, 23 min, 2010, fic).
   Pessoas  com Necessidades Especiais/ Combate a Tortura/ Direito do Idoso
Classificação indicativa: 14 anos

20h00  (Programa 5)
- GRAFFITI QUE MEXE - Coletivo Graffiti com Pipoca (Brasil, 13 min, 2011, animação).
  Meio Ambiente
- LICURI SURF - Guilherme Martins (Brasil, 15 min, 2011, doc).
   Populações Indígenas/ Direito da  Criança e do Adolescente
- CÉU SEM ETERNIDADE - Eliane Caffé (Brasil, 70 min, 2011, doc).
  Direito a Memória/ Combate a Tortura/ Comunidades Quilombolas em Alcântara  no Maranhão
Classificação indicativa: 10 anos

sábado, 29 de outubro de 2011

Nota oficial sobre a ocupação da administração da FFLCH



Na última quinta-feira, dia 27 de outubro, por volta das 18h, três estudantes foram abordados dentro de seu carro, pela polícia militar, no estacionamento da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). Estes estudantes tiveram seus documentos confiscados e seu carro revistado por estarem, segundo a polícia, consumindo maconha.
Esta não foi a primeira vez que a PM entrou no campus para reprimir estudantes. Trata-se de mais uma demonstração da política de repressão que vem sendo imposta na Universidade pelo reitor João Grandino Rodas, investigado por corrupção pelo Ministério Público. Este reitor, que não foi eleito pela comunidade universitária, tem uma ampla ficha de repressão aos estudantes e movimentos sociais.
A repressão foi acentuada com a assinatura de um convênio (entre a reitoria da USP e a PM) que foi firmado em setembro deste ano, sem a mínima consulta à comunidade universitária. Este convênio permite a entrada ostensiva da polícia no campus e prevê a instalação de quatro bases militares no campus Butantã. Os policiais têm abordado indiscriminadamente estudantes e trabalhadores. Com isso, o Reitor tenta impor seu projeto de privatização da Universidade, que já vem se concretizando através da terceirização e a precarização do trabalho e ensino.
A abordagem da PM indignou @s estudantes, que começaram a se reunir em volta d@s policiais buscando impedir uma ação mais violenta contra @s alun@s. Mais de quinhentos estudantes se uniram para impedir a prisão dos três universitários que haviam sido abordados. A polícia continuou irredutível e chamou reforços, totalizando 15 viaturas, só no estacionamento da FFLCH. Com o aumento da força policial mais estudantes se juntaram para defender a autonomia da universidade, se posicionando contra a repressão policial.
Em um ato de protesto contra a repressão, centenas de estudantes se colocaram em frente as viaturas para evitar a detenção dos estudantes. A partir deste momento, @s políciais, que estavam, em sua maioria, sem idenificação pessoal, partiram para um violento confronto físico, saindo do campo das ameaças e ofensas verbais para agressões com gás lacrimogênio, spray de pimenta, bala de borracha e cassetete.
Diante da truculência da polícia, @s estudantes, que se mobilizaram contra a repressão e a violência, se defenderam conforme podiam. Após três horas de tencionamento e meia hora de confronto físico, os polícias deixaram a universidade. @s estudantes não se deixaram intimidar pela violência da polícia. Após a assembleia realizada pel@s mais de quinhentos presentes foi decido pela ocupação da Administração da FFLCH como forma de lutar contra a repressão na USP.
Seguiremos ocupad@s até que o convênio (USP- PM) seja revogado pela reitoria, proibindo a entrada da polícia militar no campus em qualquer circunstancia, bem como a garantia de autonômia nos espaços estudantis, como o Núcleo de Conciência Negra, Moradia Retomada, CANiL_Espaço Fluxus de Cultura da USP, entre outros. Continuaremos aqui até que se retirem todos os processos criminimais e administrativos contra @s estudantes, professores e funcionári@s.
São Paulo, 28 de outubro de 2011.
Movimento de Ocupação.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Será mesmo possível investir 10% do PIB para educação pública?




Primeiro, o investimento de 10% do PIB na educação significa um gasto de 140 bilhões de reais. Achou muito? Pois não é. O Brasil contabilizou no fim do ano passado uma gasto de 954 bilhões de reais com pagamento da divida pública, isso significa praticamente 49% do orçamento da união, por outro lado  apenas 56 bilhões de reais foram destinados à educação. E ainda, segundo o Tribunal de Contas da União, só em 2010 o governo repassou 144 bilhões de reais na forma de isenções e incentivos fiscais à empresas privadas. Portanto o problema não é a falta de dinheiro e sim a falta de vontade política de fazer da educação prioridade.
E a falta de vontade política só se resolve com pressão social! Precisamos mais uma vez mostra que educação merece respeito. A Campanha Nacional pelos 10% do PIB na educação Pública se propõe à mostra a resposta da sociedade civil brasileira à forma irresponsável com que a educação vem sendo tratada nos últimos 20 anos.
No dia 6 de novembro iniciaremos o Plebiscito Nacional pelos 10% do PIB. Toda ajuda é fundamental para conseguirmos massificar a necessidade e a viabilidade financeira de se investir 10% do PIB na Educação. Vamos construir essa campanha, juntos!?

Material da Campanha:




Polícia prende estudantes da USP e mostra seu real papel, o de reprimir!



Na noite desta quinta-feira, 27 de outubro, três estudantes da Universidade de São Paulo - USP foram presos por porte e uso de maconha. O fato gerou a indignação de centenas de estudantes que, em protesto, ocuparam o prédio da Administração da FFLCH. Eles reivindicam a retirada do PM do Campus universitário e se colocam contra os processos administrativos às e aos ativistas do movimento estudantil.
Acontecimentos como esses nos fazem refletir sobre o papel que a policia exerce no estado brasileiro. Inúmeros estudos sobre segurança pública já atestaram que as práticas atuais da policia são reflexos diretos da ideologia que embasou a criação das primeiras forças repressoras do estado, formadas com o objetivo de ser uma espécie de extensão do poder central, o braço armado do governo. Em sua origem a policia não era tida como um serviço público e sim como um força de proteção do estado.
E assim foi no passado, e assim é hoje. A policia cada vez mais tem cumprido essa tarefa de repressão, impedido a livre manifestação das pessoas, coagindo e reprimindo, com violência, os setores oprimidos da sociedade brasileira (movimentos sociais, juventude, classe trabalhadora, pobreza).

E fumar maconha é crime?

Tecnicamente falando, usar maconha não é crime, desde que o usuário não “adquira”, “guarde”, “tenha em deposito”, “transporte” ou “traga consigo a droga”. Ou seja, impossível. Os três estudantes da USP não conseguiram realizar a façanha de usar maconha sem transportá-la, adquiri-la, guardá-la, etc., por isso eles, segundo a ordem vigente, estavam comento um ato criminoso. Assim o Estado justifica colocar trinta viaturas para reprimir estudantes a base de cassetete, gás lacrimogêneo e spray de pimenta.
Todavia, é necessário fazer aqui um recorte de classe. O que isso significa? Em nosso país, e no mundo inteiro, a sociedade é divida em classe, umas mais ricas, outras muito mais ricas, outras mais pobres e outras muito mais pobres. As pessoas que estão do lado mais pobre da sociedade são mais facilmente e constantemente abordadas, reprimidas e agredidas pela força da policia, é o que chamamos Criminalização da Pobreza. A polícia, tranquilamente, invadiu as casas do morro do alemão, sem pedir permissão, matando centenas de inocentes, e usando o tráfico como desculpa. Mas você já viu algum órgão da polícia invadir o bairro do Leblon?
Precisamos entender o uso da Maconha com uma questão de saúde pública e não com uma questão criminal. O Estado apenas oferece a policia como ferramenta opressora para os usuários de maconha, entretanto, os ambientes de tratamento médico são quase inexistentes no país inteiro.


DE 6 DE NOVEMBRO A 6 DE DEZEMBRO, VOTE NO PLEBISCITO NACIONAL POPULAR PELOS 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA JÁ!



Texto oficial da Campanha Nacional Pelos 10% do PIB na Educação Pública, Já!  (http://dezporcentoja.blogspot.com/)
No último dia 24 de outubro, o Comitê Nacional da Campanha pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já se reuniu na sede do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (SEPE RJ). Uma das definições centrais da reunião foi a realização do Plebiscito Nacional pelos 10% do PIB já para a Educação no período de 6 de Novembro a 6 de Dezembro.

A pergunta do Plebiscito será: Você é a favor do investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para Educação Pública Já? Com as possibilidades de resposta Sim ou Não. Também foi definido que os Estados terão autonomia para colocar uma pergunta específica sobre a realidade de cada local.

A reunião refletiu os informes de 15 estados, aonde, ainda que de maneira desigual, a campanha está avançando. A confecção das cédulas será descentralizada, para permitir que as perguntas locais sejam incorporadas, os cartazes nacionais estão sendo confeccionados pelas entidades envolvidas na campanha e podem ter sua arte reproduzida em cada local.

Para a votação, é necessário garantir as cédulas, as listas de votantes, as atas de apuração, uma urna (que pode ser adquirida com algum sindicato que as tenha, ou pode ser improvisada, como é característico dos plebiscitos organizados pelos movimentos sociais) e muita disposição de debater, conversar e apresentar para a população brasileira esta luta justa e fundamental para toda a juventude e a classe trabalhadora do nosso país.

Mãos à Obra! É hora do Plebiscito Nacional pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já!